**Filho do Filipe II com uma cortesã da Tessália, e meio-irmão de Alexandre, o Grande**
**Certificada NGC**
Moeda Grega Dracma de Filipe III Arridaeus (323-317 a.C.)
Cunhadas no Reino Macedônio.
Anverso: Cabeça de Hércules à direita, usando pele de leão.
Reverso: Zeus sentado à esquerda em um trono, segurando uma águia na mão direita estendida e um cetro apoiado na esquerda, monograma à esquerda.
Refc12738 


Filipe III Arridaeus, que reinou de 323 a 317 a.C., assumiu o trono do vasto império de Alexandre, o Grande, sob circunstâncias excepcionais e desafiadoras. Arridaeus, meio-irmão de Alexandre e considerado por muitos como menos capaz devido a sua deficiência intelectual, foi proclamado rei em um império que estava imerso em disputas de poder entre os diádocos, os generais de Alexandre. Seu governo foi marcado predominantemente pela figura de regentes poderosos, como Pérdicas e mais tarde Antípatro, que efetivamente controlavam os aspectos administrativos e militares do império. Durante seu reinado, o império manteve uma fachada de unidade, mas na prática, estava fragmentando-se à medida que os diádocos consolidavam suas próprias bases de poder regionais.
Sob o reinado nominal de Filipe III, ocorreram significativos eventos geopolíticos que refletiam a luta interna pelo poder que definiria o período dos diádocos. A guerra Lamiana, a partilha de Babilônia, e as subsequentes guerras entre os generais de Alexandre mostraram como a ausência de um líder forte e decisivo como Alexandre deixou um vácuo que foi preenchido por conflitos e ambições pessoais. O uso de Filipe III como uma figura de legitimidade revela como o prestígio e a herança de Alexandre foram instrumentalizados pelos diádocos para manter a ordem e a lealdade nas regiões que controlavam. Esse período é crucial para entender como o vasto império de Alexandre começou a se transformar nas várias monarquias helenísticas que emergiram após sua dissolução. O breve e tumultuado reinado de Filipe III Arridaeus ilustra vividamente a complexidade e a instabilidade da governança imperial em um império que não tinha um mecanismo claro de sucessão, destacando a intensa dinâmica de poder que caracterizou a era helenística após a morte de Alexandre.