**Tetradracma de Ephesus com Abelha**
**Estado de conservação incomum para o tipo**
**Certificada NGC XF**
Moeda Grega Escassa Tetradracma de Prata da Jônia, Ephesus (Ca. 350-340 aC) certificada NGC XF
Manticrates, magistrado.
Anverso: E-Φ, abelha com asas retas vista de cima.
Reverso: MANTIKPATHΣ, parte frontal de um cervo ajoelhado à direita, cabeça voltada para trás; palmeira atrás.
Kinns, Ephesus, Pixodarus Hoard in: Coin Hoards IX (2002), Classe G, pg. 204.
Dimensões: 24mm, 15.12 gm
Refc12319
História
Ártemis, filha de Zeus e Leto, é uma figura central na mitologia grega como deusa da caça e da natureza selvagem. A deusa, nascida em circunstâncias desafiadoras devido ao ciúme de Hera, emergiu não apenas como uma protetora dos animais e das florestas, mas também como uma assistente no parto, refletindo seu nascimento lendário em que teria auxiliado sua mãe no parto de seu irmão gêmeo, Apolo. Símbolos como a abelha e o cervo tornaram-se ícones representativos de Ártemis; a abelha, muitas vezes associada à sua adoração em Éfeso e ao seu templo, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, e o cervo, representando sua conexão com a vida selvagem e a caça.
As diversas formas de culto a Ártemis refletem sua polivalência na religião grega e romana. Em Éfeso, a deusa era venerada com uma iconografia única, distante das representações helênicas, caracterizada por uma estátua com múltiplos seios, simbolizando a fecundidade. Enquanto isso, as cunhagens antigas retratavam Ártemis de maneiras variadas: como a caçadora vigorosa e companheira de animais; como a enigmática Ártemis de Éfeso; e como Diana Lucifera, a portadora da luz nas moedas romanas. Estas imagens numismáticas não apenas exibem a reverência à deusa, mas também refletem os complexos modos como a divindade era percebida e adorada em diferentes contextos culturais.
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SKU: 12317
R$ 59.000,00Preço
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