**Rara moeda com importante símbolo cristão Chi Rho""
Moeda Romana de Magnentius (350-353 dC).
Cunhada em Lugdunum em 353 dC
Anverso: D N MAGNENTIVS P F AVG: “Dominus Noster Magnentius Pius Felix Augustus”, (Nosso Senhor Magnentius piedoso, feliz e augusto)
Cabeça descoberta, drapeada e com armadura à direita.
Reverso: SALVS DD NN AVG ET CAES/ LPLG no enxergo. “Salus Dominorum Nostrorum Augusti et Cæsari”, (À saúde de nossos senhores Augusto e César)
Grande Chi Rho com A – ω.
RIC VIII 154.
Dimensões: 6,39 g, 27,90 mm
Refc11089
 
História
Magnêncio rapidamente atraiu a lealdade das províncias da Britânia, Gália e Hispânia, e imediatamente passou a controlar a Itália. Ele fez isso dentro de um mês de sua ascensão. e nomeou Fábio Ticiano para o cargo de praefectus urbis. Ele parece ter garantido a África rapidamente também, herdando assim todo o antigo território de Constante, exceto a Ilíria (que logo ficaria sob o controle de Vetranio).
O reinado inicial de Magnentius é marcado por uma série de tentativas de legitimidade política. Sem uma conexão com a dinastia de Constantino, Magnêncio casou-se com Justina, bisneta de Constantino (e futura esposa de Valentiniano). Magnêncio pretendia se posicionar como um libertador aos olhos do público e cunhou moedas com inscrições como 'libertador do mundo romano'. imperador reconhecê-lo oficialmente: para os primeiros 6 meses de seu reinado, Magnêncio falou de Constâncio como seu sênior e moedas cunhadas com sua imagem. Magnêncio também apelou para o controverso bispo Atanásio - que no final escolheu ficar do lado de Constâncio - e revogou algumas das restrições de Constante sobre sacrifícios pagãos na Itália. Esta última decisão, destinada a ganhar o apoio de pagãos italianos ricos, provou ser uma manobra política bastante grosseira, e deu a Magnêncio a reputação de pagão.
Apesar de seus esforços, no entanto, Magnentius permaneceu politicamente vulnerável. Constâncio raciocinou que legitimar o homem que assassinou seu irmão abriria um precedente inaceitável, e assim se preparou para marchar para o oeste. Na Itália, o domínio de Magnêncio sobre Roma provou ser tênue, e Júlio Nepotiano, sobrinho de Constantino, tomou e manteve a cidade por 27 dias. Magnêncio despachou Marcelino (agora promovido a magister officiorum) para retomar a cidade. Na Ilíria, Vetranio foi aclamado imperador com o apoio da irmã de Constanto, Constantina, em 1º de março de 350. Embora ele tenha se aliado publicamente com Magnêncio, muitos estudiosos modernos afirmam que Vetranio estava trabalhando para Constâncio desde o início, impedindo Magnêncio de ameaçar Constantinopla até que Constâncio pudesse marchar para o oeste.