**Cunhagem rara de Aquileia**
Moeda Romana Rara AE2 de Magnentius (350-353 dC)
Cunhada na Aquileia em 350.
Anverso: Busto de cabeça descoberta, drapeado e com armadura; no campo à esquerda, A.
Reverso: Imperador drapeado, com armadura de pé à esquerda, segurando a Vitória no globo à direita. mão e lábaro com Chi-Rho. mão; colocando o pé sobre cativo; cativo sentado à esquerda, cabeça para a direita; para a diteita, cativo ajoelhado à esquerda, mãos estendidas em direção ao imperador. NO campo à direita, A e no enxergo, AQP.
C 18. RIC 148.
Dimensões: 23,80 mm., 5,26 g.
Refc11088

O uso do Cristograma por Magnentius

As crenças religiosas de Magnentius continuam sendo um ponto de discórdia entre os estudiosos. Muitos estudiosos argumentam que Magnentius era, pelo menos nominalmente, um cristão. No entanto, algumas fontes sugerem uma restauração pagã durante seu curto reinado. Evidências epigráficas sugerem que ele permitiu que os pagãos realizassem sacrifícios à noite, uma prática que havia sido proibida por Constante. Philostorgius descreve Magnentius como um adorador de demônios, e Zonaras conta uma história dele usando magia negra. Numismaticamente, a cunhagem de Magnentius não é distintamente pagã nem cristã, com exceção de uma série de moedas com um cristograma (da qual a presente é um típico exemplar). Este símbolo passou a ser associado apenas ao cristianismo, mas isso pode não refletir as atitudes da época: MacMullen argumenta que Magnentius era um pagão e que o Chi-Rho havia sido tão descristianizado em meados do século IV que ele poderia usar livremente sem assumir um compromisso com o cristianismo.